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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ANTÔNIO MARCOS FOUREAUX COSTA

( Minas Gerais – Brasil )

Mineiro, do interior, sul das Minas Gerais, Itanhandu.

É graduado em Estudos Sociais e Geografia, pela Unincor, Três Corações/MG  Três Corações/MG - 1998 e em Pedagogia, pela Unijales – 2018. Especialista em Psicopedagogia e Didática Geral pela USC, Bauru, São Paulo – 1999-2000; Especialista Tecnologia da Informação pela UFJF/mg – 2015.  Mestre em Ciências da Educação na Universidad Americana, Asunción – Paraguai, 2016 (Reconhecida pela UFRJ). 

Tem algumas poesias publicada pela Chiado em coletâneas, livros publicados pela Atarukas e Chiado. 

 

NOVO DECAMERON. Antologia poética. Org. Rodrigo Starling, 2021. 235 p.   ISBN  978-65-994-783-7-6-1   
Ex. bibl. Antonio Miranda.


DEVANEIO

Das tardes frias e vazias do último instante
Sem forças, sem vontade de estar
Abrupto, vultos, vejo poucos ao meu redor

Vista que escurece, corpo que padece,
Membros que não mais doem
Deixe-me ir, me vou, por favor
Devo partir, sem mágoas, sem despedidas

Não me vejo mais, não me sinto aqui,
Não me pertenço, sou vontade de ir
Já é tarde, pro meu corpo,
Já me invade o devaneio

Escureceu tudo, o céu, a tarde, o mundo
Silêncio...

 

REENCONTRO

De leve vou ao encontro de mim mesmo
Sendo somente eu a controlar meu destino
Soberba e catastrófica é a passagem
Esperança, mansidão e desatino

Correndo ruas imaginárias entre vales do infinito
Podendo olhar de súbito o que ficou
Tropeçando, manco, roto em pó divino
Me vou, parti com um último suspiro

E o reencontro, parece nada, parece breu e luz
Na alvorada do vazio amanhece quem?
Não reconheço as vozes, nada desse além
Não compreendo ainda essa chegada transitória,
deve ser o quê?

Inesperado, imprevisível, nada versus nada há de ser
Mas repentinamente tudo abre, escandalosamente,
Encantado, natural, cheio de energia, um sol
Claridade que cega, entrega sua mais pura mansidão.

Sem chão, sem céu, apenas luz e escuridão,
Meio a meio, transparente, resiliente,
Me vejo sem ver, me sinto sem ter
Me encontro comigo, sem ser, sendo eu

 

 

*

 

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Página publicada em novembro de 2021


 

 

 
 
 
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